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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

CONTO: CASADA E TRAINDO PELA PRIMEIRA VEZ

Minha boceta só conhecia o bigolin de Moacir, meu esposo. Nunca pensei que um dia poderia trair, saindo com outro homem.
A primeira vez aconteceu há seis meses. Uma esposa fiel, dona-de-casa exemplar rompendo fronteiras. E sem passaporte, de forma clandestina, ingressando num mundo sem limites.
Me chamam de Mallu. Sou trintona, 1,65m.de altura e o peso? Bem é segredo. Uns quilinhos acima do ideal. Digamos que uso manequim 44. O meu forte é a bundinha, curvilínea, ampla e empinada.
Meu rosto sempre foi muito elogiado. O cabelo escuro e liso na altura dos ombros. Seios medios e firmes, talvez porque não tive filhos.
Sempre gostei de usar saias ou vestidos curtos. Eles deixam minhas grossas pernas mais longas, realçando o bumbum.
Em matéria de sexo, casei virgem. Moacir, foi constante no início. Depois, buscando promoção, só queria saber de trabalho. Dava para contar nos dedos da mão, quantas trasas no ano. Isso mesmo, no ano!
Recatada, nunca tomei iniciativa. Me arrumava tentando chamar atenção. Era inútil. Ganhava isso sim, bastante cantadas de outros homens, o que só exacerbava desejos enrustidos. Moacir nunca deu motivo para suspeitar que tivesse outra. Acho que se masturbava escondido.
Nessa época reencontrei a Nice. Estudamos o colegial juntas. Ela também estava casada e o marido bastante liberal. Através dela soube o que era swing. Me contou suas experiências de troca de casais. Até insinuou para que eu e Moacir participassemos. Mesmo interessada, declinei.
As histórias de Nice me excitavam. Cada loucura! Logo ela, que no colégio, era tão puritana, CDF e certinha. Ela se denominava putinha e referia ao esposo como o corninho. E eu, mantendo a pose de casadinha feliz.
Certo dia, Nice me contou sobre um menage com um rapaz que tinha o pau torto e estupidamente grosso. E que tinha tido orgasmos multiplos. O rapaz relatara a transa em um site de contos. Ela me mostrou no computador.
Lí meio por cima a história. Não sei se foi a descrição da pica grossona e torta e o quanto a Nice gozou, só sei que me deixou com a xoxota molhadinha. Apesar de curiosa, fingí desinteresse.
Em casa tentei acessar o conto e não conseguí. Mal sabia ligar o computador. Moacir que sempre usava. Eu não tinha e-mail e nem sabia o que era isso. Me sentí ignorante e ultrapassada, comparada com Nice.
A frustração me assolou. Quando adolescente eu era a ¨mais¨ da turma e agora, na fase madura, a bobinha do grupo estava anos-luz adiante de mim. Me dei conta de quanto estivera parada no tempo, sem acompanhar as mudanças e avanços da vida moderna. Seria em parte, inveja da amiga?
Foi difícil confessar à Nice, o quanto eu era leiga em matéria de informática. Ela foi bem legal comigo. Sentia prazer em ensinar o que sabia, em especial sobre a internet. Me ajudou abrir meu e-mail. E a navegar, mostrando quanta coisa excitante havia na net.
O que eu queria mesmo era saber tudo sobre o cara do pintainho torto. Aquela história me impressionara. Cutucava a minha libido. Não saia da cabeça. Como seria? Esperei Moacir pegar no sono. Liguei o computador.
Finalmente conseguí acessar o conto. E pude ler a história contada sob a ótica dele. A medida que lia o relato, ia sentindo umedecer a xaninha. E quando dei por mim, estava com as pernas abertas. A mão pressionada pelo elástico da calcinha atrapalhava a manipulação do clítoris.
Cerrei as palpebras. Com a outra mão acariciei meus mamilos endurecidos de tesão. Não era Nice da narrativa e sim eu, sentada, com aquela rola torta e espessa, enterrada na grutinha.
Ofegante, segurando os gemidos, tive um orgasmo explosivo. Sentí um vazio alí embaixo, enquanto a respiração se normalizava. Céus, o que estava acontecendo comigo?
No final do relato tinha o seu e-mail. Eu já me correspondia com a Nice. Foi fácil mandar o e-mail. Difícil foi escrevê-lo. Nele apenas parabenizei pelo conto e que tinha ouvido de uma amiga uma história parecida.
A resposta chegou com um monte de perguntas e uma foto. Fiquei frustrada em vê-lo de cueca, sem mostrar a razão do meu interesse. Sergio, era um homem forte, tipo baixinho atarracado. Não dava para ver o rosto com total nitidez, mas não me pareceu bonito à primeira vista.
Passamos a nos corresponder. Contei que era casada e até sobre minha vida sexual. Ele queria que abrisse a web-cam. Eu disse que não tinha. Insistia em querer fotos minhas.
Eu me descrevia mas não enviava. Aliás nem sabia como enviar. E no mais, sabia pouco dele. E se ele fosse amigo do Moacir? Morria de medo que alguém conhecido soubesse.
Nossas mensagens foram ficando cada vez ousadas, picantes. Ele me cantando descaradamente e eu doida para ver o ¨pau grosso e torto¨. Ele condicionava a ver fotos minhas em trajes íntimos.
Como ninguém cedia, ele propôs a nos encontrarmos sem compromisso. Eu protelava, mesmo com garantias de discrição que ele dava.
Quinze anos de conduta irrepreensível. Achar um outro homem bonito e pensar que seria delicioso beijá-lo, tinha sido o máximo de atrevimento. Até que meu maridinho teve de viajar a serviço. Ia ter três dias sozinha. Criei coragem e marquei encontro com Sergio em um local público.
Ao me produzir, sentí uma estranha excitação. Há quanto tempo não me preparava para um encontro! E às escondidas! O coração já batia acelerado, ao escolher a lingerie mais provocante, ao caprichar na maquiagem, no vestido justo e sexy, os sapatos de saltos altos e finos.
Fui com a condição de só jantarmos. No íntimo estava excitada de que poderia ser mais que um jantar. E preocupada. Nunca tinha saído com outro homem e ainda por cima um desconhecido! E se algum conhecido me visse alí? Ou um parente?
Tive vontade de desistir e dar o cano. Mas a adrenalina de fazer algo proibido falou mais alto. E fui ao encontro. Ao vê-lo, notei que não era um homem que chamasse a atenção. Trinta e sete anos, de jeans, camisete e sapatos. Um homem comum.
Mas seu sorriso era cativante. Os dentes perfeitos. Alegre e espirituoso. Logo me deixou a vontade. Meu olhar sempre insistia em pousar alí, no montinho, tentando avaliar qual era o tamanho, a forma, dificultado pelo tecido espesso. Ficava ruborizada com esses pensamentos depravados.
Logo conversavamos como velhos amigos. Seu papo envolvente foi me conquistando. Uma taça de vinho bastou para me destravar. Já falava abertamente que queria ver o ¨torto e grosso¨. Ele dizendo que mostrava, só que num motel. Concordei mediante promessa de que, só iria tocar e masturbá-lo.
Foi desconfortável o trajeto até o motel. Cada carro que passava eu escondia o rosto. Sentia como se toda minha vizinhança estivesse nas ruas, observando. E pensava na loucura que estava cometendo. E se ele fosse um psicopata pervetido? Na entrada do motel, já estava quase deitada no banco, toda abaixada.
Quando trancamos a porta do quarto, sentí um alívio imenso. Estava entre quatro paredes. Tudo que fizesse alí, ninguém poderia ver. Sérgio me beijou com agarro. Sentí a volúpia com que suas mãos passeavam pelo meu corpo. A sua língua que procurava sofregamente a minha. Deixei de resistir. E correspondí ardentemente.
Entre amassos fomos nos despindo. Já estava só com o conjuntinho de lycra e renda preto, meias presas à cinta liga. Por cima a calcinha da mesma cor. Só deixei tirar o soutien, liberando meus peitinhos endurecidos. Sentia o cheiro dos cabelos de Sergio, diferente do meu esposo.
Caí na real que estava com outro. Isso me excitava e assustava! Ele beijava meu corpo inteiro. O pescoço, os seios, o ventre, as partes internas das coxas. Com os dedos afastou a faixa estreita de lycra que escondia minha xoxotinha.
E chegou lá. Seus lábios roçaram a entradinha da gruta. Sentia o hálito quente nas carnes sensíveis. Estremecí toda quando a língua áspera e úmida começou explorar cada curvinha. Ah, como chupava gostoso.
Lambia, penetrava com a língua, mordiscava de leve, sugava carinhosamente meu mel, que devia estar a escorrer. A calcinha que eu não queria tirar, estava abaixada, enroscada na canela direita.
Tinha ouvido falar em banho de língua. Agora entendia o que era isso. Orgasmo atrás de orgasmo. Delirava, não queria mas pedia para ele parar. Gemia, urrava. Aquilo estava de matando. Matando de prazer! Agarrei seus cabelos. Queria puxar a sua cabeça dentro de mim!
Sérgio sabia fazer uma mulher subir pelas paredes. Deveria existir cursos para ensinar a fazer sexo oral. Uma chupada demorada e bem feita, transforma qualquer homem em bom de cama. Moacir era um que teria de se matricular urgente.
Estava mole, esparramada na cama. Entregue e já sem importar com mais nada. Mas queria mais. Tudo que eu queria era alguém para meter e bombar em mim. Me penetrar, me possuir. Nessa hora, poderia ser qualquer um que tivesse um cacete para satisfazer minha vagininha faminta.
E ví o pinto rijo do meu amante. Era normal, parecia até pequeno (eu é que fantasiara uma coisa enorme), com a base escondida entre os pelos encaracolados. Mas era assustadoramente grosso. Muitas veias cheias em sua extensão. Os musculos delicados pulsando. E tortinho. Apontando para cima e para esquerda. Só a cabeçorra era grande e inchada. Parecia um cogumelo.
Peguei nele admirada, com carinho. Era a primeira vez que segurei um penis, que não fosse do Moacir. Deu vontade de chupá-lo. Sentí que prendia entre a língua e o céu da boca. Na época não sabia chupar muito bem. Tentei enfiar tudo, me sufoquei. Tossí. O negócinho parecia ter engrossado ainda mais.
O safado do Sérgio sabia que eu iria dar para ele. Me fez deitar de costas com as pernas escancaradas. Vestido com a camisinha estufada, aquela tora parecia mais torta ainda. Pensei por um instante, em desistir.
Sergio esfregando o tortinho na entrada da grutinha. E começou a enfiar. Rebolei tentando evitar. Mesmo toda lambuzada, a penetração estava difícil. Naquele buraco só tinha entrado a rolinha do Moacir. Bem mais fino e sem ponta rombuda.
Só pude dizer ¨ -Não, não...¨ , sem muita convicção. Pouco a pouco foi escorregando dentro de mim. A cabeçona ia abrindo o caminho, esticando as carnes rosadas que emolduram meu buraquinho.
O pau de outro homem estava entrando em mim, explorando minha xaninha apertada. Os labios vaginais retesados, pareciam a ponto de romper. Sergio emitia gemidos guturais, ¨uh, uh, uh¨ .
As sensações deliciosas que eu sentia venceu. Nem entrou tudo e gozei de novo, numa explosão arrebatadora. Logo sentí as bolas batendo no reguinho. Nunca tinha me sentido toda preenchida com meu marido. Com Sérgio era diferente, uma sensação de estar sendo arrombada.
E ele começou a estocar. Ora lentamente. Ora vigorosamente. Ardia um pouco. Às vezes lembrava que eu estava fazendo a coisa errada. Tentava recuar o quadril, parar com aquilo.
A cada bombada, parecia que seu cacete torto empurrava tudo para dentro das minhas entranhas. Raspava mais do lado direito, até a cabeçorra bater no meu útero. Acabei gozando de novo, conhecendo o prazer de ter dentro de mim um estranho, só pelo tesão.
Nunca fui de fazer escandalo na cama, mas não sei se porque era motel ou o turbilhão de orgasmos, só sei que gritava como louca. Gemí, falei palavrões, xinguei!
Sérgio gritou que ia gozar. Começei a contrair a bucetinha tentando sugar seu gozo. Quando ele parou e só sentí a pica pulsando, apertei tudo que podia. Queria prolongar a delicia de estar sendo alargada por um penis diferente.
Na banheira mamei no tortinho novamente. Sérgio retribuiu a chupada. Que macho gostoso! E quis comer meu cuzinho. Quase dei. Mas já tinha dado muito mais do que a punheta prometida. Dava medo só pensar no estrago que aquele diametro faria no meu rabinho apertado. Dei a xoxotinha mais uma vez.
Enquanto vestíamos, pensei em Moacir, meu marido. Um homem bom, carinhoso e que eu amava. Mas devagar na cama. E olhei para Sérgio, meu primeiro amante. Pensava que sexo só se fazia com amor. Estava enganada. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Sergio levou minha calcinha como lembrança. Cheguei em casa me sentindo toda nua. A xaninha ainda inchada e ardendo aumentava essa sensação. Me sentia culpada? Claro. Tinha deixado outro homem me possuir. No começo parecia que eu estava diferente.
Achei até que não conseguiria disfarçar e Moacir perceberia a traição. Mas com o passar dos dias, fui acalmando com a música na cabeça ¨A bota nova¨ (lavou tá nova).
Algum tempo depois, Moacir virou liberal. E melhorou muito como amante. Tive a cumplicidade de Nice que o seduziu. Bem, isso é outra história. Depois eu conto. Beijos, Malu.

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