Sérgio
e eu nos comunicávamos pela internet há mais de quatro anos. Ele Paulistano, 41
anos e eu Recifense, 31, nos conhecemos em uma sala de bate papo. O que me
surpreendeu, no início, foi que, ao contrário do costumeiro, ele não falava em
sexo, conversávamos sobre viagens, filhos (eu não tinha, na época, mas ele
tinha dois), sobre relacionamentos desfeitos (ambos divorciados) e, às vezes,
até sobre futebol ou novela.
Depois
de alguns meses, não sei precisar quanto, avançamos e começamos a trocar contos
eróticos escritos por nós mesmos e a conversarmos no messenger (sempre bem
vestidos).
No
entanto, graças a distância, antes que pudéssemos vir a nos conhecer
pessoalmente, e olhe que não faltou vontade, conhecemos outras pessoas, nos
casamos e, com isso, nossos papos ficaram mais espaçados, embora ainda pintasse
aquele clima de “e se eu te visitasse?”
Quatro
anos e meio depois do nosso primeiro contato, Sérgio me escreveu dizendo que
viria ao Nordeste, a trabalho, e estava pensando em passar, na volta, uns dois
dias e meio no Recife. Perguntou-me se eu toparia conhecê-lo pessoalmente, se
isso poderia me trazer problemas com o meu marido, se havia a possibilidade de
sairmos só nós dois etc.etc.etc. Sempre com muito cuidado e cercado de
gentilezas.
Meu
marido trabalha em regime de plantão, no interior. Assim, ele passa 24 horas a
100 quilômetros de casa e 48 horas de folga, sempre contando o início e o fim
de cada trabalho às 8:00 e eu, de férias do trabalho, teria o dia livre para a
caminhada na praia, academia e. De compromisso, apenas a faculdade, três noites
por semana.
Sérgio
chegaria no aeroporto às 7:15 da manhã de uma terça-feira e embarcaria de volta
às 8:00 da quinta. Meu marido estaria saindo de casa por volta das 6:30 da
quarta e chegando pouco depois das 9:00 de quinta-feira. Assim, poderia ficar
com Sérgio durante toda a quarta-feira, incluindo a noite, desde que arrumasse
uma boa desculpa para não ficar em casa aguardando telefonemas. No entanto,
como fazer na terça?
Armei,
então o seguinte plano: costumo caminhar na praia muito cedo. Meu marido, que
adora dormir um pouco mais quando não tem que viajar, nunca se preocupou em me
acompanhar. Assim, sairia de casa as 6:30, com uma roupa de caminhada,
inventaria que, da praia iria com uma grande amiga minha para a casa dela, onde
passaria o restante da manhã, almoçaríamos juntas e, depois, seguiríamos para a
faculdade, devendo estar de volta à casa por volta das 21:00. Devidamente
acertado com essa amiga, reservei um quarto, com piscina e tudo, no motel mais
perto do aeroporto, deixei paga as duas diárias e encomendei uma garrafa de
champagne para o dia certo.
Usei
uma malha hiper sensual e fui ao aeroporto buscar o Sérgio. Ele esperava que o
levasse a alguma pousadinha ou hotel de praia e ficou surpreso (mas creio que
feliz) ao ver que entrávamos num motel.
No
primeiro dia, ainda um pouco tímidos, o sexo foi convencional, embora intenso e
muito gostoso. Transamos pela manhã, em seguida tomamos um banho de piscina
regado a muito amasso, descemos ao quarto e transamos enquanto esperávamos o
almoço, depois do almoço dormimos boa parte da tarde e, por isso, acordei
apressada para voltar à casa. Antes de sair, vendo seu pau ereto, me ajoelhei e
dei uma rápida chupadinha nele só para deixar a marca de batom. Disse que ele
poderia passear por Boa Viagem, mas que, se eu chegasse no dia seguinte e a
marca não estivesse ali, nunca mais o veria. Nos despedimos e combinamos de nos
ver por volta das nove horas do dia seguinte, para ficarmos 22 horas juntos.
No
dia seguinte, na hora marcada, cheguei na frente do motel, com um sumaríssimo
biquini coberto por uma mini saia jeans curtíssima e um top branco. Como tenho
1,74m, creio que caiu bem uma havaiana branca. Sérgio, que esperava mais um dia
de sexo (conforme me confessou depois), pareceu um pouco desanimado com a
proposta para irmos até Porto de Galinhas (a 60 km do Recife), mas, sem outra
alternativa, aceitou o convite.
Na
viagem que durou cerca de uma hora, conversamos amenidades. Ele me falou que
dormiu cedo, que não saiu do hotel e, aos poucos, admitiu que olhar o mar faria
bem, desde que voltássemos ao motel logo após o almoço, ao que assenti
prontamente.
O
que Sérgio não sabia era que eu, antes de ir ao motel, logo após meu marido
sair de casa, acessara um site de acompanhantes e, anotando o telefone de uma
das garotas, acertei com ela para que nos encontrássemos no quarto às 14:00.
Aproveitamos
um pouco do mar, sem nenhum contato físico (não poderia me arriscar) e, por
volta das 13:30 estávamos tomando uma ducha no quarto para retirar o sal.
Estávamos, os dois, loucos para nos agarrarmos, mas, a muito custo, consegui
resistir dizendo que estava morrendo de fome, que queria descansar um pouco,
passar hidratante e tal... Acho que fiquei muito chata, pois era visível o ar
de contrariedade no rosto dele, mas como isso durou pouco mais de quarenta
minutos (a garota atrasou um pouco), não deu pra matar.
Quando
o interfone tocou, tratei de atender e liberar a entrada da garota no motel.
Disfarcei dizendo para Sérgio que havia pedido uma coisinha à governança. Como
a suíte tem três pavimentos, deixei-o na piscina alegando que iria no térreo
pegar algo no frigobar e desci para receber nossa amiga. Dani é uma garota de
uns 22 anos, morena, cabelos lisos e longos e um bumbum de fazer inveja a
qualquer dessas rainhas do funk. Um abdome definido que me chamou atenção e
seios siliconados. Uma máquina. Discretamente, pedi-lhe que tirasse a roupa
(adorei vê-la nua. Nunca tive preconceitos e até já fantasiara a relação com
outra mulher, embora nunca tivesse concretizado isso) e, juntas, subimos à
piscina.
Não
sei se o Sérgio ainda lembra da imagem de nós duas ali, paradas, nuas e
abraçadas, em frente à porta que dava pra escada, uma loira e uma morena à sua
disposição, uma longilínea como eu, de 1,74m e corpo de ex-manequim
profissional e uma morena estilo avião, de 1,65, mais ou menos. No entanto,
jamais vou esquecer da cara que ele fez naquele momento.
Explicadas
as minhas intenções, descemos ao quarto e, resistindo ao impulso dele em nos
agarrar, pedi que ficasse deitadinho na cama, olhando para o teto, que nós
daríamos o trato nele. Chupávamos seu pau, alisávamos o saco, beijávamos a
barriguinha, os mamilos... enquanto isso, nos tocávamos nos seios, roçávamos a
língua próximas ao seu membro... Isso deve ter durado uma meia hora. Em
seguida, a minha excitação era tanta que pedi para que ele me comesse de
quatro.
Atendendo
a um pedido dele, Dani ficou, também de quatro, ao meu lado, para que Sérgio
pudesse acariciar seu bumbum enquanto se divertia com a minha boceta. Excitado
com o espetáculo que era a bunda daquela mulher (ela insistia em rebolar como
uma cadela no cio), ele me perguntou se eu me incomodaria em ser trocada por
Dani. Entendi e, embora isso não me incomodasse realmente, fiz charminho,
fingido enciumada.
Dani,
percebendo que era manha minha, sugeriu que ele trocasse a camisinha enquanto
eu me deitava de pernas abertas, à sua frente. Assim, enquanto Sérgio comia a
boceta de Dani, esta, por sua vez, de quatro na pontinha da cama, me chupava de
um jeito que homem nenhum chupou antes.
Comecei
a falar coisas desconexas, mas, em algum momento, devo ter pedido (isso os dois
me disseram depois) par Sérgio gozar no meu rosto, por que, quando sentiu que
estava prestes a gozar, meu amigo saiu de dentro de Dani, retirou a camisinha e
ejaculou muito sobre meu pescoço e rosto, enquanto eu, de boca aberta, tentava
catar cada gota daquele líquido delicioso.
Surpreendentemente,
Dani começou a me beijar, lambendo o esperma que escorria da minha pele.
Sérgio, excitadíssimo, não conseguia relaxar e mantinha uma ereção invejável
por qualquer homem. Vendo que nossa amiga estava bem à vontade, após dez
minutos na hidromassagem, ele nos puxou para a cama e lá, pouco tempo depois,
estava tentando penetrar o ânus de nossa amiga, que, sutilmente, tentava
convencê-lo de que aquilo não era possível. Preocupada com a insistência dele,
me ofereci ao sacrifício, dizendo que estava ficando com ciúmes e que, se ele fosse
comer alguma bunda ali seria a minha. Apesar de não ter uma obra prima
daquelas, o meu bumbum ainda é durinho, graças à malhação, e tem uma marquinha
sexy, construída em horas de praia.
Assim,
foi a minha vez de me colocar de quatro. Dani se deitou sob mim, como se
estivéssemos fazendo um meia nove e começou a direcionar o pau de Sérgio para
meu ânus. Enquanto ele forçava a penetração, ela me dava lambidas no clitóris,
que ajudavam a suportar o incômodo. Sérgio foi extremamente carinhoso, mas,
mesmo assim, o tamanho de seu pau incomodou enquanto ele esteve me comendo.
Para tentar esquecer a dor, tentei lamber a boceta de Dani, mas não conseguia
me concentrar. Depois de um tempo que não consigo calcular, Sérgio retirou a
camisinha e, sem avisar, recolocou o pau em mim, gozando dentro do meu cú.
Minha primeira sensação foi de um constrangimento sem tamanho, mas, com as
linguadas que Dani me deu, aos poucos fui esquecendo disso e entendi que, se eu
pedira para ele gozar na minha boca, dei-lhe o direito de gozar onde quisesse.
Enquanto descansava, Dani veio me dar um beijo de língua e, assim, quase
desfalecida, recebi todo o esperma que ela colhera momentos antes.
Descansamos
e Dani foi embora por volta das 19:00. Pedimos o jantar e voltamos para a cama,
a fim de assistir televisão. Conversamos calmamente por várias horas antes de
dormirmos abraçados. No dia seguinte, antes de irmos ao aeroporto, ainda demos
uma tradicional no papai e mamãe e, em seguida, o deixei no aeroporto e segui
para minha casa.
Em
casa, tomei um banho, vesti a roupa da academia e me mandei para lá. Quando
voltei, por volta das 11:00, suada, meu maridinho dormia o sono dos justos.
Esse
fato ocorreu há pouco mais de um ano. De lá pra cá, continuo conversando com
Sérgio pela internet, mas sempre que ele fala em vir de novo, trato de
desanimá-lo. Quem sabe um dia não sou eu quem irei para lá?
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